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Caracterizada pelo crescimento do endométrio (tecido que reveste o interior do útero) por fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos do abdome: trompas, ovários, intestinos, bexiga, fígado, diafragma…

A endometriose gera um processo inflamatório que em algumas mulheres pode ocasionar dores incapacitantes e em outras pode não apresentar nenhum desconforto.

Dentre os sintomas, uma das consequências mais preocupantes é a infertilidade.

Porém, apesar da possibilidade de causar infertilidade, nem todas as mulheres com endometriose que são inférteis, isso porque tudo dependerá da quantidade de tecido endometrial que estiver fora do útero e os locais onde estiverem aderidos, ou seja, quanto mais tecido, maior a dificuldade para engravidar, ou no caso de endometriose profunda.

Isso acontece porque o tecido endometrial pode se espalhar para outras partes do aparelho reprodutivo feminino, o que gera mudanças na anatomia desses órgãos, diminuir a qualidade ovariana e obstruir as trompas, conforme o quadro clínico vai se agravando. E é exatamente por causa dessas alterações, que a fertilidade feminina é afetada.

Mas vale ressaltar que há alguns casos em que mulheres acometidas pela patologia apresentam sintomas de infertilidade mesmo nos estágios iniciais da doença.

Por isso, cada caso e paciente deve ser avaliado individualmente, bem como os métodos de tratamento mais adequados.

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