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Os hormônios sexuais femininos, principalmente os estrógenos, atuam em diversos órgãos inclusive no sistema imunológico. E os efeitos colaterais podem influenciar no surgimento de doenças autoimunes.

Já é de conhecimento público que o uso de anticoncepcionais hormonais favorece os riscos de doenças como as inflamatórias intestinais (retocolite ulcerativa e Crohn), lúpus e trombose. E devido a esses inúmeros riscos e efeitos colaterais, nos últimos anos, muitas mulheres passaram a parar de tomar pílula anticoncepcional.

Nas mulheres que já são portadoras do lúpus, usar o anticoncepcional precisa ser muito analisado, devido ao risco de trombose. Da mesma forma nas que possuem síndrome do anticorpo antifosfolípide (quando o sistema imunológico atinge de forma errada as proteínas normais do sangue). Já nas mulheres portadoras de doenças inflamatórias intestinais, há o risco do medicamento não ser absorvido se a doença estiver ativa, além de possibilitar o desencadeamento da trombose.

Escolher qual método contraceptivo ou qual pílula anticoncepcional utilizar requer a indicação de um especialista, que irá avaliar de forma individual de cada paciente, considerando os riscos e benefícios. E é nessa hora, que grande parte das mulheres acabam por optar por outro método contraceptivo.

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