Riscos dos métodos contraceptivos hormonais não orais.

Riscos dos métodos contraceptivos hormonais não orais.

Os métodos contraceptivos não orais estão ganhando cada vez mais espaço, não só no Brasil, mas no mundo todo. Isso porque, por serem anticoncepcionais que não apresentam a necessidade de uso diário, o público feminino pode ficar despreocupado. Mas será mesmo que esses são métodos que devem de fato ser escolhidos? Será que os benefícios ultrapassam e são compensatórios em relação aos riscos? Continue comigo que eu falarei sobre isso!

Anel vaginal

Um pequeno objeto de plástico, como um anel, que é flexível, possui a superfície lisa, não porosa e não absorvente, que libera estrogênio e progestagênio (substância artificial) no organismo. 

- Troca: a cada 21 dias.

▪ Benefícios

- Facilidade para colocar e retirar;

- Longa duração;

- Não tem a eficácia afetada em casos de vômitos ou diarreia;

▪ Riscos

- Pode ser desconfortáveis para algumas mulheres na hora de colocá-lo ou retirá-lo;

- Pode causar alguns efeitos colaterais desagradáveis, como aumento do corrimento vaginal, sangramento, náuseas, dores de cabeça, sensibilidade nos seios e mudanças de humor. Sem contar o risco aumentado para trombose (AVCs, Infartos, trombose nas pernas…)

Adesivo contraceptivo

São pequenos adesivos, finos que são colados à pele. Também liberam os dois tipos de hormônios combinados. 

- Troca: uma vez por semana. 

▪ Benefícios

- Regula o ciclo menstrual;

- Diminui o fluxo durante a menstruação;

- Não tem a eficácia afetada em casos de vômitos ou diarreia.

▪ Riscos

- Pode resultar em irritação da pele; 

- Pode causar alguns efeitos colaterais desagradáveis, como aumento do corrimento vaginal, sangramento, náuseas, dores de cabeça, sensibilidade nos seios e mudanças de humor. Sem contar o risco aumentado para trombose (AVCs, Infartos, trombose nas pernas…)

Anticoncepcional injetável

São injeções que se constituem em uma combinação de progestagênio com ou sem associação de estrogênio, com doses de longa duração.

- Troca: nova injeção a cada mês ou trimestral.

▪  Benefícios

- Eficácia consideravelmente boa enquanto durar a injeção (se atentar em qual tipo tomou, mensal ou trimestral);

- Pode ser aplicado mesmo durante a amamentação (a que contém somente progestágeno);

- Outros medicamentos não interferem em sua eficácia;

- Diminui o fluxo durante a menstruação;

- Uma opção para quem tem contra indicação a estrogênios.

▪  Riscos

- Pode vir a desregular o ciclo menstrual;

- Afeta o peso (podendo aumentar), devido retenção hídrica exacerbada.

 -Após a decisão de parar a injeção, é possível que demore um ano para que a menstruação e fertilidade voltem ao “normal”;

- Possui efeitos colaterais desagradáveis como queda de cabelo, mudanças de humor, diminuição da libido e dores de cabeça. Lembrando que os mensais, com progestageno e estrogênio também possuem risco aumentado para trombose (AVCs, Infartos, trombose nas pernas…)

Vale salientar que seja qual for o método contraceptivo escolhido, o acompanhamento e prescrição médica é indispensável, visto que cada organismo tem uma maneira de reagir, por isso a análise deve ser realizada individualmente. 

Até porque, mesmo que o método escolhido seja o não oral, todas as opções possuem hormônios em sua composição, o que tem ação direta no sistema circulatório de muitas maneiras, o que pode resultar coágulos em veias profundas (localizadas no interior dos músculos), que se formam geralmente nas pernas, mas também podem se mover até os pulmões (Embolia Pulmonar) ou até mesmo até o cérebro resultando em um acidente vascular cerebral (AVC).

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