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A chegada de um bebê nem sempre é desejada ou planejada, por isso, quando não se há o desejo de engravidar, o melhor a se fazer é buscar maneiras de se prevenir.

Por isso, utilizar o método contraceptivo intrauterino, os conhecidos DIUs (dispositivos intrauterinos), tem sido uma das opções mais escolhidas entre as mulheres, principalmente os DIUs hormonais.  

Temos dois DIUS hormonais no mercado: Mirena e Kyleena. E para ajudá-los a entender a diferença, hoje eu trouxe um pouquinho sobre eles, bem como suas indicações.

Mirena

- Mede: 32 mm de largura e altura;

- Espessura: 1,90 mm;

- Libera: 52 mg do hormônio levonorgestrel;

- Eficácia: 99,8%;

- Volume menstrual: reduz em cerca de 80 a 90% ou na maioria das vezes suspende completamente o sangramento menstrual.

- Duração: até 5 anos.

Kyleena

- Mede: 32 mm de altura e 28 de largura;

- Espessura: 1,55 mm;

- Libera: 19,5 mg do hormônio levonorgestrel;

- Eficácia: igual à do Mirena

- Volume menstrual: há uma redução porém menor do que a que acontece com o Mirena, e os dias de sangramento também diminuirão;

- Duração: até 5 anos.

Principais benefícios

- Alta eficácia;

- Fácil aplicação, feita em consultório. (Aqui, utilizamos algumas técnicas que ajudam para que o procedimento seja o mais confortável possível).

- Não precisa se lembrar de usar diariamente;

- Indicado para a maioria das mulheres, incluindo adolescentes e mulheres que nunca engravidaram;

- Discreto e não interfere no sexo;

- Possui longa duração;

- Pode ser retirado a qualquer momento;

- Menos efeitos colaterais do que outros métodos, como as pílulas e injeções, por exemplo;

- Poucas contraindicações;

- Opção para evitar o estrogênio;

- Custo reduzido se comparado com uso a longo prazo.

- Controle das cólicas e do fluxo menstrual aumentado.

Os DIUs hormonais são indicados para mulheres que não desejam ficar grávidas dentro de um período, sem a necessidade diária de se preocupar com contraceptivos orais e que tenha uma alta taxa de eficácia. 

Também é indicado para mulheres que não desejam menstruar (no caso o Mirena) ou que não podem, devido cólicas, sangramento menstrual intenso, diagnóstico ou suspeita de endometriose ou adenomiose.

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